sexta-feira, 25 de julho de 2008

Homenagem

Hoje é dia de fazer uma homenagem ao Caeiro, o 'poeta' mais anti-poético do mundo. Sabe, eu me sinto bem contigo, mesmo. Sinto bem quando nos beijamos. E sabe por quê? Porque você é ausente. Você some por semanas, ou até meses. Você não enche o meu saco, não sei importa comigo, não quer saber se eu comi direito hoje ou se amanhã eu não esquecerei meu guarda-chuva. Você não quer fazer com que a minha pessoa seja seu bode expiatório-compensatório de defeitos. E isso é bom, isso é saudável. Aliás, meu último relacionamento terminou, entre todas as razões, mais ou menos por isso. Obviamente, eu não estava sendo cobrada, mas, a partir do momento que 'preocupação' tinha que estar no meu dicionário - primeiro porque eu tinha que aparecer na Internet, receber mensagens, ligações, depoimentos, etc... e segundo porque a pessoa se preocupava comigo -, tudo se tornou chato. Eu sou chata, anti-social, deprimida e ranzinza demais pra conviver com alguém, incluindo eu mesma. E é por isso que você me faz sentir bem. Estranho, não? Mas é verdade. E as pessoas não entendem isso, nem eu, mas forçar a barra e fazer da Cajuza uma pessoa sociável é impossível. Obrigada, dude, por ser assim como você é: meu amigo-ausente-colorido preferido. Obrigada, dude, por não existir s2

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